Cheguei...


E eis-me chegada a meio do Atlântico...

Vou...mas vou de coração nas mãos...

Se tudo estiver a correr bem, estarei por esta hora dentro de um avião. Provavelmente a resistir à vontade de roer unhas, e com um ou dois valdispert's para os nervos.
Perdoem-me a saloiice, mas este é o meu baptismo de voo. E garanto que dispensava. Aliás, estava capaz de não viajar, só para não ter que andar de avião.

E agora se me permitem...

Vou só ali...
uns dias de férias...
e já volto...
Ok?

Mas terá que ser grande...

A minha mãe mandou cá para casa um saco enorme cheio de "lixo meu" tirado do sótão. O saco terá que se tornar num baú de memórias assim que arranje tempo para pintar um.
Existem lá coisas muito minhas. Daquelas tão pessoais, que de tão pessoais causam embaraço se vistas por alguém...
E por lá encontrei entre outras coisas, as cartas do meu amigo (e primeiro namorado de infância) Nuno Gomes - não o futebolista, é claro!!!
Cartas escritas com a inocência dos nossos 13 anos, altura em que foi com os pais para o Canadá, e com quem troquei meia dúzia de cartas, até que a vida exigiu ao Nuno crescer e portanto criar disparidades nas nossas vivências e por conseguinte o afastamento da amizade.
Hoje ao ler essas cartas, revivi a ternura que sempre nutri pelo meu primeiro namorado, amigo e confidente, vizinho da minha avó materna e portanto guardado nos cantos dos períodos felizes da minha memória.

Ao ouvir o anúncio na TV...

"Mãe, por falar em Optimus Alive, quando é que vou com o pai ver os Pearl Jam..."


O raio do fedelho tem 5 anos...for god sake...

E é isso...

Pelo menos durante algum tempo existirão constrangimentos, entre os meus verdadeiros amigos e aquele a quem comprometi a vida. E é claro que eu própria tenho os meus. Do que sou ou fui, também eu tenho consciência e ainda que as minhas amizades, por serem amizades verdadeiras, não deixem de o olhar de lado, apoiam a minha decisão. Valha ela o que, e pelo tempo que valer.
E, quanto a mim, esta forma de encarar uma relação foge da perspectiva que sempre tive, e não me parece salutar.
Se existiram lições que aprendi e assimilei? Existiram.
Mas continuo a considerar que não é assim que devo estar numa relação.
Portanto:
Vou viver um dia de cada vez
Respirar bem fundo
E fazer para que venham melhores dias...


E é justamente aqui "que a porca torce o rabo",
porque pareço, assim à primeira vista,
muito calculista.
Mas garantidamente não o sou...

Sou um bocadinho distraída...e já não é de hoje....



Quando andava no 8.º ano fiz uma peça de teatro chinês (teatro de sombras) com um excerto do livro "O Principezinho".
Nunca esqueci alguns dos trechos e muito menos o conteúdo de toda a história.
Anos mais tarde, já depois de ser mãe, comprei o livro que guardo religiosamente na estante, à espera para ser (re)lido e na esperança que o meu filho o leia e de lá retire algumas lições de vida.
Mas só hoje, ao abrir o google,
dei conta,
que este foi um dos livros
mais marcantes que li...

Tudo quanto é pequenino tem graça...

O ditado é antigo, mas bastante verdadeiro. Que o digam as meloas(zinhas) e as melancias(zinhas) que tenho ali na horta...

Até apetece fazer cutchie...cutchie...

Por que raio!!!

Não me bastou viver certas experiências???
...ainda tenho que as reviver todos os dias...
daasssss.....

O melhor caçador do sítio e arredores mora cá em casa....

E é o meu gato...



Já perdi o conto aos pássaros, ratos e coelhos que mortos, comidos e/ou esventrados me apareceram no tapete à porta de casa....

Estou a adorar!!!!

Poder escrever o que me der na real gana, ainda que não tenha por aqui escrito nada de mais, mas ainda assim não fico condicionada aos juízos de valor das pessoas que me conhecem.
E eu gosto disto...fazer o quê?

Depois é isto!!!

Dá-me um "vaipe"
e de repente as telas
que tinha para pendurar
há meses
são postas em 5 min.

Deve ser por isso que são férias...

Não consigo fazer nada do que tenha programado,
a não ser futilidades...

É só a mim que acontece?

Agarrando no título gosto muito de pensar e outras nem por isso. Coisas da vida que não interessam a ninguém mas que causam mossa.
Mas acho curioso e não sei se é só a mim que isto acontece, mas a minha mente não pára. Por vezes até me cansa...