Mas terá que ser grande...

A minha mãe mandou cá para casa um saco enorme cheio de "lixo meu" tirado do sótão. O saco terá que se tornar num baú de memórias assim que arranje tempo para pintar um.
Existem lá coisas muito minhas. Daquelas tão pessoais, que de tão pessoais causam embaraço se vistas por alguém...
E por lá encontrei entre outras coisas, as cartas do meu amigo (e primeiro namorado de infância) Nuno Gomes - não o futebolista, é claro!!!
Cartas escritas com a inocência dos nossos 13 anos, altura em que foi com os pais para o Canadá, e com quem troquei meia dúzia de cartas, até que a vida exigiu ao Nuno crescer e portanto criar disparidades nas nossas vivências e por conseguinte o afastamento da amizade.
Hoje ao ler essas cartas, revivi a ternura que sempre nutri pelo meu primeiro namorado, amigo e confidente, vizinho da minha avó materna e portanto guardado nos cantos dos períodos felizes da minha memória.

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