E é isso...

Pelo menos durante algum tempo existirão constrangimentos, entre os meus verdadeiros amigos e aquele a quem comprometi a vida. E é claro que eu própria tenho os meus. Do que sou ou fui, também eu tenho consciência e ainda que as minhas amizades, por serem amizades verdadeiras, não deixem de o olhar de lado, apoiam a minha decisão. Valha ela o que, e pelo tempo que valer.
E, quanto a mim, esta forma de encarar uma relação foge da perspectiva que sempre tive, e não me parece salutar.
Se existiram lições que aprendi e assimilei? Existiram.
Mas continuo a considerar que não é assim que devo estar numa relação.
Portanto:
Vou viver um dia de cada vez
Respirar bem fundo
E fazer para que venham melhores dias...


E é justamente aqui "que a porca torce o rabo",
porque pareço, assim à primeira vista,
muito calculista.
Mas garantidamente não o sou...

1 comentário:

  1. Sem estar a par do assunto... deixo-te o que me veio à cabeça ao ler o que escreveste... sobre a minha realidade.

    Eu vivi 16 anos com a mãe dos meus 3 filhos.
    Amei-a cada dia, inclusive para lá do fim da relação porque o Amor não acaba desligando um botão.

    Tivemos 3 filhos lindos (como a mãe) e fantásticos (como o pai, cof, cof, cof!) e isso já tem um valor muito importante.

    Mas eu soube, ou tomei consciência disso, algures nesse caminho de 16 anos, que a maneira como gostavamos um do outro era diferente (nem vou dizer muito, ainda que me apetecesse). Eu sempre a amei e ela sempre gostou de mim.
    Não sei se consegues perceber o que quero dizer...

    Bem, seguindo, o que pergunto, hoje, é o que poderia ter sido a minha vida se eu tenho deixado de investir nesse relacionamento que, pelo facto de gostarmos de forma diferente, estava condenado (quase) desde sempre?

    Não abdiquei de encontrar outra pessoa, que fosse capaz também de me amar? Porque me contentei com muito menos do que dava?
    Faz sentido investir em alguém que não te ama? Desse modo não estás a abdicar de poder encontrar alguém que te ame e te faça muito mais feliz?

    Faz sentido?

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