Um dia mau...

Continuo sem perceber se tive um blackout, se fiquei "avariada", doente ou simplesmente traumatizada.
Eu sei que quem me acompanha desde o meu início das "bloguices" deve chegar aqui, soprar e pensar...porra, mas isto ainda dura.
Ao que eu responderia se estivesse nos meus melhores dias, "ainda dura não, ainda mole".
Mas voltando ao assunto, até a mim isto já me causa embaraço e enjoo, tal é a duração.
O meu problema mantém-se o de sempre. Parece tudo fruto da minha cabeça, embora agora ele esteja sempre presente. Mas continua a faltar-me "quelque chose" que me deixa doida e a endoidecer, a mim e a ele.
Acho mesmo que fiquei doente. Mas esta doença não a consigo resolver com pílulas e francamente, parece-me que é legítima a forma como me sinto, pelo que também não vou procurar ajuda psicológica.
Penso muito, cada vez mais numa vontade que guardo e que alimento dentro de mim, e diga-se é uma vontade pouco digna de alguém verdadeiro como eu.
E pronto foi só um desabafo, assim meio forçado para ver se não rebento, porque agora quem não fala nada com ninguém sou eu, que já me cansei de mim própria. E aqui só vem quem quer...

6 comentários:

  1. Não me leves a mal por perguntar, mas que se passa?

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  2. Fui traída..e perdoei (se se puder chamar assim)...
    Mas é muito difícil lidar com tudo. Especialmente comigo.
    ;(

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  3. Olá INA

    Se resolveste perdoar, vais ter que esquecer isso e seguir em frente tranquilamente, podia ter-te acontecido a ti, seres tu a trair (parece impensável eu sei, mas não impossivel). Sai desse cenário rapidamente e vive segura de ti. Se podermos comparar eu vejo a coisa assim: perdoaste, ok, engoliste o sapo, fizeste a digestão, mas se mantens o sapo na garganta vais andar sempre agoniada.

    Tudo de bom

    Carmo

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  4. Olá Carmo:

    Também vejo as coisas assim de forma linear. O pior são os sentimentos e os pensamentos, com os quais é difícil de lidar.
    Mas é como disse...são dias maus. Que vão intercalando com dias menos maus e por vezes aparece um dia bom.
    Há que dar tempo ao tempo, para ver se o tempo me faz esquecer e se vão aparecendo mais dias bons que maus...

    ;)

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  5. É a eterna questão entre o perdoar e o esquecer. Eu costumo dizer que não se consegue perdoar enquanto não se esquece, porque por muito que se queira andar para a frente e passar por cima, a coisa vai aparecendo por ali a pairar... e, assim sendo, de que adianta perdoar?

    Minha querida, eu que te leio desde o início, não me farto destas "tuas coisas". Só torço para que tudo termine da melhor forma para ti, seja qual for o desenrolar dessa história:-)

    beijinhos

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  6. @ Ana:

    Obrigada pelas tuas palavras. É mesmo como dizes no 1.º parágrafo.
    E sim, há-de correr tudo bem (dê lá por onde der e demore o tempo que demorar)...

    Jokas

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